
De histórias e
disfarces percebem eles, mas nós queremos é transparência e competência. Fábulas,
conheço-as agora melhor, conto-as à noite aos meus putos, de um livro que as
tem originais e em verso, eles adoram os desenhos e ficam sem perceber se a história já acabou, mas
acabam por dormir, embora que com a sensação de que foram enganados. Tal como
nós, mas nós já passamos a fase da sensação, não queremos que nos embalem e
adormeçam como se fôssemos crianças. Estamos bem acordados, temos pouco sono e muitas
insónias! Não resulta. É má comunicação: 1º nem toda a gente conhece as
fábulas; 2º mesmo conhecendo-as, nem sempre a moral é clara e evidente (como na
da rã e do boi em que eu próprio fiquei baralhado); 3º é muito fácil trocar os animais e
subverter a moral (certo Macedo?); 4º irrita ouvir falar de coisas sérias com
este desplante. E assim também eu anuncio que o macaco (o Vítor) fez mais umas macacadas, a raposa (a troika) está à espreita e os animais (nós) em alvoroço e sem governo.
Pior ainda, é que foi um grego (o Esopo) que inventou as fábulas, só faltava que quem as aperfeiçoou (o La Fontaine) fosse alemão em vez de francês, o que já de si é suficientemente mau.
Pior ainda, é que foi um grego (o Esopo) que inventou as fábulas, só faltava que quem as aperfeiçoou (o La Fontaine) fosse alemão em vez de francês, o que já de si é suficientemente mau.
Sem comentários:
Enviar um comentário