Tal como esperava o Álvaro voltou outra vez à cena. Aliás, ele até esteve
sempre em cena, mas como o elo mais fraco. E agora prepara-se para levar com o
seco: “adeus!”.
Um elo por onde é fácil pegar, ou se preferirem despegar. Sem experiência
política, acaba por ser a vítima ideal. E por não ser político vai ser posto a
andar. E isto, confesso, eu não percebo ou tenho muita dificuldade em perceber.
Então não andamos todos fartos da demagogia dos políticos e das suas promessas
convenientes, de ocasião, falsas e mentirosas?
Não sei se este
seria o melhor ministro da economia, pois o momento é difícil e de economia
percebo pouco, tenho apenas umas pequenas bases académicas, portanto, deixo
essa avaliação para os espertos da matéria. Mas do pouco que sei e tenho lido,
o homem até tinha ideias, intenções, propostas, acções, reformas e, por não ser
político, apresentava-se livre dessa intoxicação. O problema, é que o problema
é mesmo esse, não ser político, não saber lidar com as pressões, as influências
e os compadrios. Tudo o que não vá a favor destas forças, vai contra elas, logo
é uma ameaça e deve ser neutralizada.
São os chamados
lobbys, ou lóbis (em português, eu prefiro já vão ver porquê).