Um elo por onde é fácil pegar, ou se preferirem despegar. Sem experiência
política, acaba por ser a vítima ideal. E por não ser político vai ser posto a
andar. E isto, confesso, eu não percebo ou tenho muita dificuldade em perceber.
Então não andamos todos fartos da demagogia dos políticos e das suas promessas
convenientes, de ocasião, falsas e mentirosas?
Não sei se este
seria o melhor ministro da economia, pois o momento é difícil e de economia
percebo pouco, tenho apenas umas pequenas bases académicas, portanto, deixo
essa avaliação para os espertos da matéria. Mas do pouco que sei e tenho lido,
o homem até tinha ideias, intenções, propostas, acções, reformas e, por não ser
político, apresentava-se livre dessa intoxicação. O problema, é que o problema
é mesmo esse, não ser político, não saber lidar com as pressões, as influências
e os compadrios. Tudo o que não vá a favor destas forças, vai contra elas, logo
é uma ameaça e deve ser neutralizada.
São os chamados
lobbys, ou lóbis (em português, eu prefiro já vão ver porquê).
São uma das grandes virtudes portuguesas, só que não estão devidamente explorados. No que aos lóbis diz respeito, devemos estar na crista da onda! O Álvaro sugeriu a exportação do pastel de nata, mas eu tenho uma outra ideia que deixa esta do pastel a um canto: por mim criava o franchising do lóbi português, e exportava-o! É isso mesmo! São décadas de experiência acumulada que podem fazer a diferença lá fora. E há mercado! Começava pelos BRIC (Brasil, Rússia, India e China) e juntava Angola e Moçambique. A corrupção às claras não é bem vista. A minha teoria é que o lóbi é o estágio seguinte da evolução. Qualquer um destes países está bem atrás de Portugal no ranking da corrupção (para pior entenda-se), o que equivale a dizer que ainda têm muito que aprender ao nível do lóbi. O lóbi, é dissimulado, não se dá por ele, mas sabe-se que está lá e os resultados são tão bons ou, em alguns casos, melhores do que a corrupção. Só pode dar certo! Deixo aqui algumas ideias e marcas de sucesso, não estão registadas e se alguém as quiser aproveitar: “Bancolóbi”, “Lóbenergy”, “Cimentóbi” ou ainda mais generalista “Lóbi e o Tareco”.
São uma das grandes virtudes portuguesas, só que não estão devidamente explorados. No que aos lóbis diz respeito, devemos estar na crista da onda! O Álvaro sugeriu a exportação do pastel de nata, mas eu tenho uma outra ideia que deixa esta do pastel a um canto: por mim criava o franchising do lóbi português, e exportava-o! É isso mesmo! São décadas de experiência acumulada que podem fazer a diferença lá fora. E há mercado! Começava pelos BRIC (Brasil, Rússia, India e China) e juntava Angola e Moçambique. A corrupção às claras não é bem vista. A minha teoria é que o lóbi é o estágio seguinte da evolução. Qualquer um destes países está bem atrás de Portugal no ranking da corrupção (para pior entenda-se), o que equivale a dizer que ainda têm muito que aprender ao nível do lóbi. O lóbi, é dissimulado, não se dá por ele, mas sabe-se que está lá e os resultados são tão bons ou, em alguns casos, melhores do que a corrupção. Só pode dar certo! Deixo aqui algumas ideias e marcas de sucesso, não estão registadas e se alguém as quiser aproveitar: “Bancolóbi”, “Lóbenergy”, “Cimentóbi” ou ainda mais generalista “Lóbi e o Tareco”.
O que eu
gostava mesmo é que passássemos para o estágio de top. Sem corrupção, sem
lóbis, sem regimes de excepção, sem leis e alíneas à medida de uns e outros,
dos que as fazem e dos que delas beneficiam, com leis de responsabilização que
julguem sem olhar a quem, sem o “vens de onde, para onde queres ir? Venho das
obras públicas, mandei fazer uma ponte e quero ir para a Lusoponte”. Nas obras
públicas, por cá, gastaram-se mais 400% do que estava previsto para remodelar
as escolas. Alguém encheu os bolsos. E o que acontece? Nada, ou quase. Os
responsáveis demitem-se, mas dizem que não foram 400, foram 300… Nem que fossem
40! Na Islândia julga-se um ex-primeiro ministro. Na Suiça, rejeita-se por
referendo, o aumento das férias para 6 semanas, a diminuição da semana de
trabalho (42 horas actuais) e a redução dos impostos, em nome da
competitividade e manutenção do elevado salário. Quando as coisas funcionam,
até dá gosto.
O Álvaro, levou
um voto de confiança, esvaziaram-se-lhe os poderes e perdeu um secretário de
estado por causa da energia, que segundo a troika tem ficar resolvida até ao
final do mês. Até ao final do mês ficará resolvido o ministro da economia e a sua permanência neste Governo. É o que me parece, mas
espero estar engando. Não porque seja seu fã, o que me chateia é perceber que
uma solução alternativa, fora da política, mas dentro dela, não é de todo
possível.
O título desta
nota até podia ser “O Álvaro II – O lóbi contra-ataca”. Mas nem precisa de
contra-atacar. Com presas destas, ataca e pronto, está feito.
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