terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Quartas, sábados e Domingos

No sábado houve Domingos. No próximo domingo já não. Na quarta-feira passada houve Taça na Madeira e quando muitos desconfiavam, o Sporting com Domingos reservou presença em mais uma prestigiante final no Jamor. No sábado anterior houve Taça da Liga, com Domingos, sem Sporting e com um grande Gil Vicente que ocupa um surpreendente e honroso sétimo lugar da Liga. Neste sábado, outra vez na Madeira, ainda com Domingos, voltou a não haver Sporting. Houve Marítimo, que há quase dois meses foi eliminado da Taça de Portugal, precisamente pelo Sporting em Alvalade. Marítimo esse que vendeu muito cara a derrota frente ao Benfica no campeonato, perdendo já nos minutos finais. Para a Taça, é bom lembrar, infligiu a única derrota oficial dos encarnados nesta época colocando-os fora da competição. Algo que o Jesus nunca conseguiu evitar. Equipa difícil portanto.

O Jesus tem tido semanas impecáveis, trabalha e descansa ao sétimo dia. O Villas-Boas cancelou o descanso e arrisca-se que o russo o mande vir para Portugal descansar. Para o Sporting? Muito dificilmente (a não ser que o Sá Pinto seja a próxima vítima). A oportunidade perdeu-se, para o Porto, para não variar. Mas esbanjar nova oportunidade, mesmo depois de a concretizar, desta vez com o Domingos, não lembra a ninguém. Só mesmo ao Sporting.

Na minha opinião, Domingos está no top dos treinadores portugueses. Penso ser inquestionável o seu valor. Ou o que fez no Braga e Académica, não foi com mérito?


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Sócrates e o Euro-Escudo

Não, não é nenhum título de uma nova produção de Hollywood. Mas podia. Podia se fosse uma daquelas produções baratas, com efeitos especiais que se compram em pacotes nos saldos da internet. Para quem não sabe do que eu estou a falar sugiro “Mega-Piranhas” ou “Mega-Tubarão vs Crocossauro”. Eu vi (mas só um bocadinho) no Syfy. Não sendo de Hollywood podia muito bem ser um filme alternativo, de realização franco-germânica com colaboração lusa, daqueles que no fim dizem: baseado em factos verídicos e com especial agradecimento ao povo português…

Sócrates é um alegre estudante de filosofia. Vive em Paris e vai de bicicleta para o curso. Não sem antes, aconchegar o seu pescoço com um cachecol vermelho-rosa. Leva na lancheira meia dúzia de pasteis de nata comprados na pastelaria do Silveira e do Boitiaux, “Comme à Lisbonne”. Afinal sempre alguém seguiu o conselho do Álvaro. “Eu soube sempre do poder do pastel de nata. Um pastel de nata bem feito encanta portugueses e estrangeiros. As pessoas provam e ficam logo com um sorriso na cara” diz o Silveira ao jornal de negócios (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=531755).

Sócrates goza do estatuto de “auditeur libre” do Instituto de Estudos Políticos de Paris e por isso não foi aos exames do primeiro semestre. Apesar dos seus antecedentes que tudo apontam no sentido da balda e do facilitismo universitário, a verdadeira razão não é essa: Sócrates aproveita o tempo que iria perder nos exames e na chatice que é estudar para os preparar e vai para a praia! Sim existe praia em Paris. Só que é fluvial, nas margens do rio Sena. Longe de querer ir ao banho, Sócrates vai pensar, meditar e concentrar-se no seu projecto pessoal. Um projecto que consolida nos seus mais profundos pensamentos durante as aulas de filosofia: “O Euro-Escudo”.

Paralelamente Merkel e Sarkozy assumem também um papel principal. Idealizam, também, um novo projecto: um escudo contra asteróides para proteger a Europa (http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2257263).

As cenas sucedem-se sobre estas duas personagens: