sábado, 6 de outubro de 2012

Palavras para quê? (parte 2)

Não resisti e tive que escrever umas palavras. A imagem é a caricatura perfeita de um país que se encontra na situação que se conhece, comemora a implantação da república, longe do povo, num feriado com extinção prometida. Pela situação que se conhece. A Bandeira não foi hasteada simplesmente ao contrário. Militarmente quereria dizer que o inimigo estaria próximo e estavamos em perigo, mas não estamos em cenário de guerra, militar, apesar de até essa já ter sido uma hipótese mais remota. A bandeira está sim, invertida. Pelo menos foi isso que tive que fazer no  Microsoft Picture Manager para obter um resultado igual ao do Cavaco e do António Costa. Somos portanto, uma nação invertida, e apesar do colorido da bandeira, não estaremos a querer mostrar ao mundo que somos todos orgulhosamente gays. Como sugere o dicionário para invertido. Que a coligação é farinha do mesmo saco, ou socialistas e sociais democratas jogam na mesma equipa. Deixámos foi de estar habituados aos mesmos usos e costumes. Língua ainda temos, mas cada vez menos nos entendemos ou somos entendidos. Governados por leis próprias e soberania também já era. Começo a ter dúvidas que tenha sido apenas um ingénuo erro protocolar, tal é o enquadramento cénico.

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