A troika está cá para mais um exame. Toda a gente sabe que
Agosto não combina com avaliações e exames, e só isso é razão para alarido.
Pior ainda quando se sabe que a avaliação será negativa. A não ser que o
avaliador não olhe apenas aos números deficitários, mas também ao texto e ao
contexto, o que até já fez com outros países, que por terem fama de alunos bem
comportados, foi-lhes concedida essa benesse. É aguardar sem histerismos. Antes
histéricos do que amorfos, abatidos e resignados. Mas não posso deixar de
opinar que tudo isto estará também empolado pelo stress pós férias-crise, que
explico no post anterior e já agora completo: a alucinação também será um sintoma, é que a Administração da RTP caiu, mas o Relvas continua...
sábado, 1 de setembro de 2012
RTP e 2ª época de exames-troika
Evidentemente fará sempre confusão a privatização de um
serviço público tão facilmente exposto às guerras e às pressões comerciais das
audiências. Primeiro há que perceber, faz sentido privatizar? A RTP até não dá
lucro? Dá. Mas é cara. Mas dá lucro! É difícil de entender, mas admitindo que
faz sentido, e uma vez privatizada, um dos riscos será perder o serviço
público, e nesse cenário, reconhecer o erro e recuperá-lo. Em termos lógicos,
parece-me que até seria mais fácil fazê-lo com uma concessão. Assim de repente
e ainda influenciado pelas férias, as praias também são concessionadas. Aí é
fácil controlar, até se pode por o nadador salvador a cobrar os toldos e a
impedir que sejam colocados chapéus de sol no horizonte. Quem pode, quer, paga
e usufrui de uma boa praia, quem não pode ou não quer, arranja praia de segunda,
compra gelados e vai ao wc do concessionário. O mesmo que paga o servidor
público – o nadador. Se até na praia é difícil definir quantos nadadores por
metro são precisos, pior será definir serviço público de televisão e em que
quantidade, num canal que está longe de ser uma praia. Portanto, quem não
gostar do serviço público concessionado da RTP1, terá que se contentar com serviço
público na RTP2. Isto se o canal se mantiver, o que não é claro, como não é nem
nunca foi claro, o porquê da privatização. Porque o
Relvas prometeu a alguém? A quem? Porque a troika disse? Mas o que é que a
troika sabe? Aplicar programas, que muitas vezes não encaixam na grelha.
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